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Tuesday, February 9, 2010

24479

Por vezes inda tento e não consigo
Vencer os meus temores ancestrais
Quisera, navegante ter um cais
No qual encontro paz e manso abrigo,

A cada novo dia outro perigo
E dele tantas dores derramais,
Ao ter-vos companheira, percebais
Formoso caminhar inda persigo,

E dele já traduzo a direção
Moldada por calor feito emoção,
Vestindo a fantasia em que se expressa

Uma ávida ilusão feita em prazer
Bebendo cada gota posso ver
O mundo sem temor, fantasma ou pressa.

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