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Tuesday, February 16, 2010

24899

Procuro em meu caminho, o velho amor
Que tanto se entregou e sonegara
A noite em luz intensa, fora clara
Agora em treva trama este pavor,

E não consigo mais reter a flor
Que a própria juventude em vão cevara
E quando mais preciso, desampara,
Negando por princípio o seu valor.

Arcaicas emoções de um velho triste,
A vida se afastando e ainda insiste
Bebendo a fonte amarga da emoção.

Vetustas fantasias entranhadas,
E as horas adentrando madrugadas,
E os raios, os meus olhos não verão.

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