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Sunday, February 14, 2010

24813

Quem mata em nascedouro as alvorada
Não pode ser do Pai a semelhança
Enquanto em descaminhos sempre avança
Depois de certo tempo, resta o nada,
A sorte que se vê tão destroçada
Nas mãos apenas guerra, fúria e lança
Deixando morrer cedo uma esperança
A torpe criatura degradada
Esconde-se em palácios e castelos,
A morte cultivando em seus rastelos,
Traçando em aridez próprio futuro,
Negar os descaminhos que ela gera,
No olhar sombrio e tosco desta fera
Verei o Pai que tanto amo e procuro?

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