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Sunday, February 14, 2010

24786

Refaço o meu caminho, hercúleo e insano
Enquanto se buscara uma indulgência
Derrota-se o viril com inocência
E a vida se refaz em novo plano
E quando em voz suave ainda explano
O mundo que sonhara esta inclemência
Ao mesmo tempo diz sonho e ciência
Traçando no final o desengano.
Escravizado enquanto libertário
Trancando a fantasia neste armário
Por onde deveria ter risonho
O quão inútil verso que inda trago,
Diverso do que outrora quis afago
Imagem sonhadora? Eu decomponho.

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