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Wednesday, February 10, 2010

24499

Sangrando nas loucuras das paixões
Adentro os meus fantasmas e mergulho
Deixando pedra, espinho e pedregulho
Bebendo desta fonte aos borbotões,
Assim enamorado d’ilusões
Sabendo o que me resta, quase entulho
No fundo, perseguindo este marulho
Encontro em mar sombrio as decepções.
Esboça-se um sorriso, falso e frio
E todo o meu futuro ora desfio
Teares que bordaram fantasia,
E enquanto imaginara poesia
As esperanças fogem, ledo bando
E o coração aqui, sempre sangrando.

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