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Wednesday, February 10, 2010

24517

Saudade do calor do braço amigo
Que tanto protegera o caminheiro
E enquanto dos perigos eu me esgueiro
E busco nos vazios, meu abrigo,
Por vezes na verdade em vão prossigo
E o canto muitas vezes lisonjeiro
Transporta a paz qual fora um mensageiro
Do quanto necessário estar contigo
E crer que haja bonança após procelas
Pela amizade eu sei o quanto zelas
Qual fora um jardineiro delicado,
Adubo da esperança uma amizade,
Que aos poucos sem ter nada que degrade
Ajuda-nos a ver mais claro o Fado.

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