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Wednesday, February 10, 2010

24523

Saudades do passado; inda carrego
E dessas horas tristes renovando
O quanto se fizera outrora brando
Deixando este caminho em que trafego,
E quando no passado em vão me apego
O teto do futuro desabando,
Nefastas sobremesas se mostrando
Empenho as alegrias, sigo cego
E visto as ilusões, quimeras frágeis
Aonde imaginara tempos ágeis
Deságio se tornando mais freqüente
A porta que buscara escancarada
Agora não traduz mais quase nada,
Por mais que a fantasia inda freqüente.

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