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Sunday, February 14, 2010

24811

Seguindo cada passo desta trilha
Perdendo a direção por tantas vezes
Algozes dos meus sonhos, velhas reses
Das quais as ilusões seguem; matilha
E tudo num fulgor inútil trama
Histórias que deveras cortam fundo,
E quando deste pouco já me inundo
A voz de um desespero tanto clama,
Aspergindo demônios entre enredos
Vasculho pedregulhos e searas
Enquanto a morte; lenta, me preparas
Os dias se transformam em degredos
Decrépito fantoche; nada faço,
Sufoca-me o terror, tomando o espaço.

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