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Sunday, February 14, 2010

24815

Sem rumo sem caminho e sem fiança
A pútrida figura vã, nefasta
Enquanto do Senhor assim se afasta
Nos braços decaídos já se lança,
Ainda pura enquanto uma criança
A vida a sensatez rouba e desgasta
No fim viril canalha ora desbasta
Infanticida, mata esta lembrança.

A fome do dinheiro e do poder
O sexo em face hedônica e maníaca
A imagem depravada e demoníaca

Que agora num espelho eu posso ver,
Aonde se pensara em Amor, paz,
Fulgura em ironia, Satanás...

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