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Wednesday, February 10, 2010

24503

Singrando por espaços, ilusões,
Não tendo outra saída que inda possa
Mudar as minhas sendas, direções
Sequer uma emoção, meu peito esboça
E vivo sem saber da outrora troça
Que tanto me magoa; tentações
A vida sem perguntas me destroça
Inverna desde sempre os meus verões.
Versões em versos, valsas, velas, vagos
Aonde poderia ter afagos
Quem tanto desprezou o seu poder,
O peito enamorado se desvenda
E quando se desnuda, tece a renda
Expondo desde sempre o que é viver.

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