Search This Blog

Tuesday, February 9, 2010

24475

Tanta noite servira como abrigo
Ao velho caminheiro sem descanso,
Aonde se encontrara tal remanso
O coração carrego assim comigo
E vivo muito embora seja antigo
O canto que deveras não alcanço
E sei do quanto fora outrora manso
E agora decifrar; já não consigo,
Escusas entre medos e lamentos,
Aonde se envolvera em tantos ventos
Medonhas e terríveis frias noites
Não deixam que se veja claramente
O abrigo que se quer e se desmente
Por mais que as ilusões; ainda acoites.

No comments:

Post a Comment