Trazendo na memória, emoldurados
Momentos que deveras me encantaram
Andando por destinos variados
Os dias se perderam, mal notaram
O quanto se mostrara desses Fados
E neles outros barcos aportaram
Deixando para trás os que esperaram
Os céus em pleno sol, azulejados.
Desfraldo nestes versos meu tormento
E nele toda a glória em que me alento,
Vestindo esta esperança, um lenitivo
Sofrer e ter apenas ilusões,
Deveras proibir novos verões,
Sem eles, meu amor, como é que vivo?
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