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Sunday, February 7, 2010

24327

Uma alma soberana, apenas isso
O que desejo agora, paz e luz,
E quando à realidade me conduz
O tempo pelo qual jamais me viço
O mundo se mostrando alagadiço
Nos olhos da esperança vejo o pus
E trago em cada verso que compus
O medo de viver. Vão compromisso.
Esqueço dos meus dias mais felizes
Que embora não deixassem cicatrizes
Ao menos trairiam lenitivo
E quando vejo a sombra do que eu era
Realidade atroz, temível fera
Pregos e espinhos; traz, deles me crivo.

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