Você, que eu hei de amar numa segunda chance,
Antes que o tempo atroz demasiado avance,
Será no meu pomar a fruta temporã,
Trazendo em si o frescor do orvalho da manhã.
Você, que eu hei de amar num derradeiro lance,
Há de me convencer que a vida não é vã.
Para que a fera em mim se dome enfim, se amanse,
Será o meu relax, será o meu divã.
Você que tanto quis e jamais poderia
Imaginar agora além de uma alegria
Um porto delicado, aonde a nau depois
De tempestade tanta, encontra finalmente
Ancoradouro calmo a luz que me apascente
Neste infinito mar que é feito de nós dois...
dueto com CLAUDIO CORREA MARTINS
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