Mergulhando em sofismas que me travas,
Não pude perceber tuas facetas.
As noites entrevadas velhas cavas,
Nas luas estendidas nas lunetas.
Reparo, indiferente, nossas lavas,
Desculpas que formaram teus planetas.
A roupa apodrecida nunca lavas,
Meus mundos, te entreguei, podres vendetas...
Baldados tantos gritos e perdões
Nas tramas e nas lendas somos arte.
Vasculho teu amor por toda parte,
No fundo me deparo com prisões...
O faro que negaste está, destarte,
Apodrecido em nossos corações!
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