Meu orgulho exporei no meu desejo...
Vaso quebrado nega seu valor.
Meu ardoroso sonho que cravejo
Não precisa brilhantes a compor...
Nos olhos orgulhosos tudo vejo,
Não sinto teu sabor, doce licor...
A morte degenera meu vicejo,
A boca apodrecida dá pavor...
Já tenho consciência: disparate!
Meus restos escondidos no bornal...
A degeneração dum simples vate
Sonhador, demonstrando o que é a vida.
Os olhos despedaçam na partida,
Orgulho se desfaz no funeral...
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