Nessa serena noite, sem tempestas;
Passo todo meu tempo procurando
As alegrias loucas dessas festas,
Em que vives, tão bela, salpicando
Desse intenso brilhar, tanto que emprestas
A luz que tens, a lua se mandando,
Com inveja de ti, para as florestas,
Vai, escondida, de vergonha, andando...
Pois bem sabe que nunca poderia
Competir com o brilho desse olhar
Desse fulgor que tudo em ti irradia
Dessa chama que nunca vai parar
De queimar, como fosse o sol do dia,
Vai ofuscando os raios do luar...
No comments:
Post a Comment