Tenho as marcas sangrentas do passado,
Cicatrizes no peito sofredor,
Quisera ter vivido do teu lado,
As horas mais difíceis, meu amor...
Estás tão diferente, tenho andado
Em busca do que fomos, onde for.
Nada além me restando, nem bocado
Do sonhos que sonhei, fui sonhador!
Sentindo o bafejar da morte vindo,
Pretendo adeus num último soneto,
Que seja a solidão da dor se abrindo,
Derradeira loucura que cometo,
Quero morrer nos braços, sonho lindo,
Dessa mulher que amei, isso eu prometo!
Este teu soneto recorda-me outros tantos sonetos que em tempos recebi
ReplyDeletee que hoje, nem sei se o seu autor ainda existe. Nós temos a tal palavra mágica chamada SAUDADE que
num clic, traz tudo, à lembrança.
Beijinhos