ADINA: voluptuosa.
Não me deixas sentir sequer o medo...
Não tenho tempestades, nem as temo...
Amar parece ser o teu segredo.
Nos mares que navego, és o meu remo...
Por vezes, se freqüento meu degredo,
A morte tão silente nunca eufemo,
Aguardo minha dores, simples, ledo...
A teu lado sequer, nunca me tremo...
Perfume e singeleza, tens da rosa,
Caminhas flutuando pelo céu...
Amada, teu caminho descortina,
Nas mãos desta mulher voluptuosa,
Delícias e luxúrias, carrossel...
És todo o meu amor: Ó minha Adina!
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