Astros que derramaste quando vinhas,
Deitada nas alfombras dos meus montes...
És flor que iluminando minhas vinhas,
Caminhos encantados, rendas, fontes...
As flores que plantaste, todas minhas,
O mundo que transborda tuas pontes.
As ervas que maltratam, mais daninhas,
Nunca irão impedir teus horizontes.
Amada, água tão mansa e benfazeja.
Nas duras tempestades, meu abrigo!
A cor destes faróis, já me azuleja,
Não posso me olvidar de ser feliz!
Meus astros encontrei, não mais persigo.
Estão em teus abraços, Beatriz...
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