Guardada num convento, ela sonhava...
Os olhos encantados, cotovia...
O príncipe dos sonhos não chegava,
A noite não trazia um novo dia...
Os sinos repicavam melodia,
O pranto que escondido não calava...
Quem dera conhecer a fantasia.
Janela entreaberta enluarava.
Deitava-se desnuda, mansa orgia...
Um dia, não se sabe com certeza,
Um príncipe chegou no seu corcel.
Deparando-se, enfim com tal beleza,
Calmamente deitou-se em seu dossel..
As pernas entreabertas da princesa...
(Ergueu-se, levitou, subir ao céu!)
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