A PROCURA DE UM GRANDE AMOR...
Jamais permitiria a dor fatal
Que tanto me persegue e me consola,
O amor sendo por vezes divinal,
Ao mesmo tempo adoça enquanto imola.
Versejo sobre os medos que carrego,
Herdados de uma mocidade vã,
Caminho entre os espinhos quase cego,
Porém sem desistir do louco afã
De um dia ser feliz, pura tolice,
Mas não me cansarei desta batalha
Se a dura realidade me desdisse,
Andando sobre o fio da navalha.,
“No jardim aonde voam borboletas,
Não esmaguem as belas violetas”.
( versos finais de Marcos Coutinho Loures
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