ILUSÕES DE ÓTICA
Jamais eu jogarei palavra fora,
Senão aquelas mesmas que eu repito,
Se o amor que nunca tive é infinito,
Melhor ficar calado: vou embora...
Quem sabe depois disso, ela me implora...
A consciência logo dá um pito,
Se ainda fosse, pelo menos mais bonito,
Porém a minha cara já apavora...
Tomando qualquer drinque num boteco,
Quem sabe uma cerveja bem gelada,
Espero que isso tenha repeteco,
Ou mesmo algum chamego, de repente...
Porém passou o tempo, deu em nada,
Ela mandou fazer a nova lente...
MARCOS LOURES
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