Quando ando sozinho, sem destino,
Procurando saber da liberdade,
Vasculhando por toda essa cidade,
Percebo, pois, o quanto eu sou menino...
Muitas vezes, me julgo qual felino;
Entretanto sou manso, na verdade,
Queria transformar a realidade.
Mas, calado, vivendo, descortino
Tremenda mansidão, que me tortura,
Trazendo tanta angústia, peço cura;
Nada encontro, senão um doce canto.
Quem me dera poder ter tal encanto,
Que se encontra na luta, caos e pranto.
Mas meu Deus, me legou tanta brandura...
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