Tanta dor, sofrimento vai cortando,
A tristeza da vida sem saudade.
Como dói, vai sangrando, que maldade,
Amores e distâncias, me tomando...
Eu quero, num momento, ver cantando,
Quem fora a causa; triste realidade,
E que vai me torturando de verdade...
Amores sem ter vida, me matando...
Não quero ter nem tempo nem horário,
Nem saber se sentirei, por ser contrário,
A mesma solidão que nem disfarço...
Quisera descansar no teu cansaço,
Queria conviver com teu abraço...
Meu canto, solitário, d’um canário...
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