A noite dos amores, densa e bruta,
Não permite perfumes nem de rosas
Amar, renunciar à tensa luta,
Não posso receber as mãos nervosas
Nem templos esculpidos nesta gruta,
Coração, responsável por sedosas
Ilusões... Quem me dera a nova escuta
Trouxesse esses meus sonhos, lendas, prosas...
Amor que não perdoa me constrange,
Não deixa essa pobre alma libertária.
Amor nas nossas guerras, qual falange;
Nos pícaros febris, mais alto encerra...
Noite que não permite luminária,
Estrela apaixonada pela Terra...
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