UMA BAGUNÇA
No peito, uma bagunça faz a festa,
Amor que me despertas me enlouquece,
E nele coração tanto obedece
Que nada além do amor, inda me resta.
Abrindo devagar, deixei tal fresta
Aonde vento forte que entorpece
Entrou me dominando e nem por prece
Um outro pensamento nele gesta.
Sou teu e gosto mesmo de assim ser,
Não quero e nunca vou mais discutir.
Se eu tenho nos teus braços, meu prazer,
Se encontro em tua boca a fonte pura,
Não deixo um só momento de pedir
Amor em plenitude, uma ternura...
MARCOS LOURES
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