Ao seguir calmamente pelas sendas
Auríferas do amor, singelo lírio...
Em teu alvor encontro velhas lendas,
Teu perfume inebria num delírio...
Procuro me esconder, profanas fendas,
Dos siderais fantasmas, meu martírio.
Quem dera, destra vida desse prendas,
No brilho das estrelas, meu colírio...
Ó lírio companheiro das desditas,
Afaste dos caminhos, vãos quebrantos.
As minhas mãos em prece, tão aflitas,
Esperam teus pendores alvos, santos...
As linhas do destino, foram ditas
Vivendo teus simbólicos encantos...
E, do destino não podemos fugir - é inevitável ou não?
ReplyDeleteAinda não li tudo; voltarei para ler com mais calma.
Bom domingo.
Marta