Na vida me equilibro qual funâmbulo,
Amores rufiões não mais os quero...
Vagueio pelos bares sou noctâmbulo
Irônico sorriso trago, fero....
Por vezes qual colérico sonâmbulo,
Nefandos pesadelos, desespero.
A vida nos seu trágico preâmbulo,
Me trouxe estes remendos onde impero.
Tavernas e bodegas são meus lares,
Conhaque, vinho e rum meus companheiros
Sarcasmos, falso amor, paixão e bares,
Sou noivo da mortalha que me espera...
O sangue que escorreu, podres tinteiros,
Amansam coração da louca fera...
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