Em meio ao abandono, na natura,
A aranha tece a teia que protege,
A natureza sábia assim a rege
Num ato de defesa e de ternura.
Aranha, sem saber bem o porquê,
Defende-se das tramas da batalha
Nas tramas que constrói em cordoalha,
Não sabe mas destino se antevê.
Assim como essa aranha, um passarinho,
Demonstrando também sua defesa
Num ato de beleza e de pureza.
Constrói, para os filhotes, o seu ninho...
Ao ver o homem quase abandonado,
Exposto à dor temível da quimera.
Que nasce da paixão e degenera
E traz, sem perceber, um triste fado,
Exposto à valentia e sofrimento
Exposto a tais espinhos, pela vida,
Da solidão, saudade, tão doída...
O Nosso Pai criou um sentimento
Que mata a solidão e a saudade,
Supera o desengano da paixão.
Protege nosso frágil coração:
A força alentadora da amizade!
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