Nem preciso dizer quanto te quero...
As cordas esquecidas do meu pinho...
As notas que procuro enquanto espero,
Roubadas no cantar dum passarinho...
Nem preciso dizer quanto venero,
A boca que me morde, com jeitinho,
O mundo que navego, não tem clero,
Totalmente profano o meu carinho...
Nem preciso dizer que te esperava...
A tarde que sonhei, audaz e brava,
Nas mãos que acariciam, meus pecados...
Amores que perdi, desesperados...
Compensam esta espera que passei...
Castelos que constróis, neles sou rei...
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