Teu vestido de noiva está rasgado,
Dilacerado pela face crua
Desse amor que julgavas conquistado,
Dessa noite que finge ser de lua...
A mão que acaricia, vil pecado,
A beleza estampada foi-se nua...
Teu vestido de noiva, avermelhado...
Tua boca sangrante, o corpo sua...
Jogado em algum canto desta casa...
Representando engodo, triste engano.
Mentiras que formaram todo o plano,
De uma vida mais bela e mais feliz.
O fogo que queimava virou brasa,
A brasa que te queima, a cicatriz...
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