Se foi felicidade, hoje, agonia...
A chuva derradeira já não tarda
A sorte prisioneira, esta bastarda.
Me deixa... Mal a tarde inda morria...
A noite que se mostra gela, fria...
Melancolia chega, fera parda.
Minha esperança morta, grão, mostarda...
Lá fora, soprava o vento... Chovia...
Ilusão, devorada pelos vermes...
Neste esgoto, tão meu quanto dos ratos.
Plutão espera um velho... Julguei Hermes,
A mocidade cospe nestes pratos...
Minha alma apodrecida pede paz...
Quem m’ouve, tão somente Satanás!
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