Tantas vezes na vida, impera o meu desejo!
Esqueço-me de tudo e penso ser normal
A fúria com que trato, às vezes imoral,
Sem ter menor domínio, os erros não revejo.
Eu sinto que magôo e, percebo, não vejo
As marcas que provoco, a dor de tanto mal...
Agindo assim, bem sei, pareço um animal
Que, mesmo sem pensar, a quem amar alvejo.
São erros que cometo, embalde os reconheça,
Que fazem com que saiba, amor eu não mereça.
A noite vou vagando, a minha vida a esmo.
Preciso, mesmo tarde, aprender as lições
Que a vida sempre traz, minhas obrigações:
Eu preciso saber dominar a mim mesmo!
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