Ainda que eu caminhe sobre espinhos
E veja a dor constante em cada passo,
Aumenta a cada dia mais o laço
No Pai que me permite mansos ninhos.
Meus dias Nunca foram mais sozinhos
Desde que reconheço cada traço
Do Amor inigualável e dele faço
Adega aonde guardo os nobres vinhos.
Percebo quantas vezes infeliz
Quem teima navegar em outros mares,
Por mais que se percebam naufragares
Humana criatura já desdiz
O que se mostra assim tão claramente
E vendo em Ti a Luz, o olhar desmente.
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