Agrestes as montanhas onde cevo
Mortalha que deveras caberá
E nela o meu destino se fará
Bem mais do que nos versos eu me atrevo.
Envolvo-me nas teias e longevo
O medo persistindo aqui ou lá
Meu erro a cada instante moldará
Invernal garatuja aonde nevo.
O prazo se findando e nada vem
Somente a frialdade e fico aquém
Do passo que permita da cratera
Vislumbrar uma luz que não existe,
E se pareço assim, mordaz ou triste
Que faço se matei a primavera?
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