Não deixo de pensar nenhum segundo
Nas tantas e improváveis soluções
Diversas das que agora tu me expões
E segue o coração audaz e imundo,
Das podres ilusões quando me inundo
Vivenciando dores e os vergões
Marcando as minhas costas expressões
De um tempo mais cruel. Sou moribundo.
E tento disfarçar meu desengano
No olhar que tantas vezes é profano,
Mas traz os traços duros do abandono.
E quando eu me percebo em noite escusa
A morte em descalabro ainda abusa,
Nem mesmo do cadáver eu me adono...
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