No mundo que queremos, mais risonho
Apenas leves sombras reconheço,
O tempo se transcorre e não mereço
Sequer a fantasia que componho.
Eu vejo o meu futuro em tom medonho
A sorte já não sabe um endereço
E tudo variando sem começo
E quando canto assim, eu sei me exponho
Ridículos os dias sonhadores!
Matamos o jardim, queremos flores?
Não vejo nisto algum sentido, amiga.
Exatas são as nossas recompensas
Se as labaredas vejo sendo imensas
Destino em desatino já periga...
No comments:
Post a Comment