Olhar para os teus olhos e sentir
A pútrida ilusão que se esvaece
E enquanto a realidade me enlouquece
Procuro da esperança um elixir
Sagrando em minhas mãos tolo porvir,
Medonha fantasia ora se tece
Negando com certeza qualquer prece
Matando devagar e sem sentir.
Aos pés desta terrível solidão
Somente os meus espinhos moldarão
Jardim feito em abrolhos e daninhas
Perceba esta penúria em fúrias feita
E quando o meu olhar já se deleita
As almas caminhando mais sozinhas...
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