Um pesadelo horrível num segundo
Anunciando o fim da poesia
E quando esta verdade já se urdia
Deixara há muito tempo o tosco mundo
Retrato o meu passado tolo e imundo
Enquanto um novo tempo se recria
E nele morta em dor a fantasia
O velho coração de um vagabundo
Anseia algum momento em abundância
Revive o sortilégio de uma infância
Aonde o privilégio de sonhar
Vivenciara sempre com prazer,
E agora ao se notar e nada ver
Mergulha no vazio especular...
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