Em teu rosto vermelhas açucenas,
Na verdade transmudam-se douradas...
Buscando formosura morrem plenas.
No brilho de teus olhos, madrugadas...
Nas barcas dos meus sonhos, tantas cenas
Me levam ao sabor das alvoradas.
Borboletas chegando: cem, centenas,
Repetem tuas mãos tão delicadas...
Traduzo meus amores em teu nome.
Trazendo tantas flores tua pele...
A fonte dos desejos me consome
Quem dera fosses minha, és tão formosa...
A teus braços, a vida sempre impele.
As urzes, os espinhos... Perco a rosa!
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