Me lembro da visita que fizeste
À casa dos meus pais, era menino...
Do brilho alucinante que trouxeste,
Me parecia um sol, perdi meu tino..
O tempo foi passando e não vieste,
Um homem triste surge. É meu destino...
Viver passou a ser eterno teste,
Amor que imaginei, morre, assassino...
Me lembro da visita, a porta aberta...
O medo transportando uma saudade.
Saudade do que nunca acontecera.
A visita risonha, a vida incerta...
Uma boneca dorme lembra cera,
Escondida num canto da cidade...
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