Onde fui teu naufrágio peço ajuda.
No porto abandonado desatino...
A dor que te causei deixou-te muda,
O medo de sofrer fez peregrino
O coração servil... Vem e me acuda
Não posso permitir novo destino,
Novo mar, novo porto, a vida estuda...
Diante de teus olhos, eu me inclino.
Os limos, tantas cracas e corais,
Morrendo simplesmente não ancoro...
O sangue extravasando cada poro,
O medo de morrer, perder meu cais...
Meu barco naufragado, rompe a quilha...
Permita-me viver nesta tua ilha...
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