Meu canto necessita de disfarce,
A voz embotaria o coração...
Não posso oferecer senão a face,
Espero por teu beijo e bofetão!
Nas horas mais doridas se renasce
A vontade translúcida, perdão!
Não quero, nem talvez nunca cessasse
A luz que já me insufla, da amplidão...
Meu canto não distingue nem explica,
Somente degenera e não se expõe
Meu canto que jamais cala, adocica?
Escarra minhas dores, alivia...
Devagarzinho chega e decompõe
Não deixa nem retalhos, fantasia...
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