Teus dedos escorregam no piano...
As sonatas que tocas, os noturnos...
Me levam ascendendo a novo plano,
Acalmam pensamentos mais soturnos...
Nos alegros, adágios, cançonetas,
Meus sentidos encantos e magias...
Vejo sóis, os luares e cometas,
Enternecendo a dor, as melodias...
Teus dedos prometendo tanta paz,
Abandonos, lembranças e promessas...
Meu mundo, das tristezas, se refaz...
Nos arranjos, os anjos me procuram...
As mágoas se reviram às avessas,
As dores que maltratam já se curam...
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