Joana: Deus é cheio de bênçãos, Deus é gracioso.
O rio deslizando em cachoeira,
O vento assobiando mansamente.
A mata se entregando vorazmente,
Aguarda a noite plena e verdadeira...
Os sapos, as corujas nesta beira
De rio, tanto amor solto se sente
Nas pedras, nos remansos... Claramente,
A terra se enamora mais faceira.
Rios, matas... Meu sonho delirante...
Sozinho, procurando minha amante,
A vida me traz cura, noite sana...
Dois olhos graciosos se debruçam;
Claridade do amor, já me esmiúçam,
Acordo em teu olhar, benção! Joana!
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