Promessa aterradora de vingança,
A vida se perdeu sem diapasão.
As flores que não têm caramanchão,
Demonstram seu perfil: desesperança!
Recendem velhos cravos na lembrança,
São formas de total abnegação,
São vasos que se quebram, nosso chão.
No fundo representam arco e lança.
Promessa desmedida, sem critério.
Não deixa que eu vislumbre sequer rumo.
Queima-me, me tortura qual cautério.
Vencido nas batalhas mais venais.
Desejo de viver, tonto, me aprumo.
Em meio a tais promessas, peço paz!
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