Karen: Aquela que tem graça, delicadeza
Desfilando a beleza da pantera,
Caminha tão distante do meu dia...
A vida de esperanças degenera...
A noite que persigo, está vazia.
Quem dera seu amor ser meu, quem dera!
Os meus mares não passam, simples ria...
Na graça feminina mora a fera,
Que morde, que me rasga... Acaricia...
Nos passos veludosos nem barulho...
Num átimo mergulha, dá o bote.
Ser a caça, seria meu orgulho!
Mas olhares desvia e se disfarça
Na sua vida, simples estrambote
A espero afinal, Karen, minha graça!
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