Agitando em tempesta, a mão suprema
Escreve em dissabores, existências.
Não tendo nem pudores nem clemências
Fazendo com que sonhos logo tema
Aquele em quem a vida, um velho tema
Deixado para trás, nas penitências
De amores serviçais das inocências
Se percam ao buscarem piracemas.
Assim ao caminhar sem ter sentido,
Galguei as ilusões de um tempo em paz.
A solidão, quimera triste, traz
Um dia que eu pensara em ledo olvido
De novo à baila vindo, renascendo.
Aonde vi o amor, nosso, morrendo...
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