Quem vai sem crença entre árvores desnudas
Deixando por pegada um quase nada,
Espera que o amor trazendo mudas
Refaça um arvoredo nesta estrada
Vazia em noite dura sem ajudas
Apenas por tristeza demarcada,
Quem dera se esperança em enxurrada
Mudasse estas andanças, cegas, mudas.
Porém em curvas feitas nesta andança
Premissas de momentos bem diversos,
Meus olhos vagarão por universos
Uníssono desejo de esperança
De ter um acalanto que em verdade
Traduza amor ou mesmo uma amizade...
No comments:
Post a Comment